segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Liguem as colunas no máximo e preparem-se para ouvir a musikinha da sopinha!!!

domingo, 4 de novembro de 2007

"Cerca de 30 mil portugueses nem comem carne nem peixe" in JN

Existem 30 mil vegetarianos em Portugal. Esta é a principal conclusão de um estudo realizado pelo Centro Vegetariano, e elaborado pela empresa de estudos de mercado Nielsen.

"Milagrosos Produtos" - Herbalife

Este é um claro exemplo de uma empresa que utiliza estratégias de marketing com resultados comprovados de sucesso e de grande impacto social a nível mundial.
Tem um objectivo claro e preciso: a perda de peso em pouco tempo.
Apresenta uma gama de produtos com baixas calorias, para substituir as refeições; patrocina eventos desportivos; oferece oportunidades de negócio; exemplifica casos de sucesso de indivíduos que utilizaram os seus produtos.

sábado, 3 de novembro de 2007

Conhecer, Gostar e Aderir

A Nestlé promove os seus iogurtes da gama Nesvita, dando a conhecer ao público as características nutricionais do mesmo e assim, tenta mudar uma prática alimentar, incentivando a escolha e consumo dos seus iogurtes em vez de outros: Comercial Nestlé Nesvita.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

PRÓS E CONTRAS

O nutricionista depara-se frequentemente com muitas situações controversas, em que se contrapõem a ciência e a ética. Será mais correcto optar pelas escolhas comprovadas pela ciência ou seguir o que é mais correcto eticamente?

Seguem-se alguns exemplos:

O peixe é um alimento rico em gorduras polinsaturadas da série ómega 3, cujos efeitos estão comprovados cientificamente para a prevenção de doenças cardiovasculares. Contudo, deveremos aconselhar o consumo de peixe sabendo que este apresenta teores de mercúrio capazes de causar toxicidade no nosso organismo?

A irradiação de alimentos também é um assunto em debate. Por um lado, a irradiação é vantajosa por eliminar os microorganismos e patogénicos que degradam os alimentos, aumentando assim a validade do produto. Mas por outro lado, favorece a transformação de compostos presentes nos alimentos em substâncias prejudiciais à saúde dos consumidores.

A carne também causa divergência de opiniões: será uma opção viável aconselhar o consumo de carne grelhada ou assada nas brasas em vez da fritura? Seria aconselhável do ponto de vista em que diminui o uso de gorduras adicionais para a sua confecção. Contudo, este método favorece a formação de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e de aminas heterocíclicas altamente carcinogénicos.

Perante todos estes prós e contras, qual será a melhor opção? O segredo está em escolher uma alimentação variada, quer em relação aos métodos culinários, bem como às fontes alimentares.

domingo, 14 de outubro de 2007

"Da serra ao biológico"

Este é outro exemplo de um produto que adopta a corrente funcionalista (“virgem extra permite a apresentação de vantagens nutricionais – significativas em relação ao azeite refinado”) e também estruturalista, para aqueles que se preocupam com a natureza (“ maior preocupação pela saúde e pelo ambiente, este novo azeite virgem extra é produzido a partir de azeitonas de agricultura biológica”; “promovem o equilíbrio do ecossistema e a redução da poluição; ”um azeite mais puro”).



"As mães confiam e as crianças adoram"

A marca Yoco é um exemplo, que adoptou duas vertentes de comunicação (estruturalista e funcionalista), adequadas a dois públicos alvo distintos:

- mães: o Compromisso Nutrição, que garante que todos seus produtos estão adaptados às necessidades nutricionais das crianças (carácter funcionalista)

- crianças: a marca é muito ligada à mascote Yoco, que é a personagem que acompanha as crianças em todas as aventuras e tem alta notoriedade entre o público infantil. A mascote Yoco está presente não só nas embalagens e na comunicação da marca, mas também em todas as actividades que a marca desempenha, dentro ou fora do ponto de venda, como em actividades nas escolas e eventos ligados às crianças (carácter estruturalista).

"Algo que pode mudar a sua vida”


Nestea – Campanha “Mudasti – Algo que pode mudar a sua vida”

É um bom exemplo onde se misturam aspectos funcionalistas (benefícios das propriedades naturais do chá rico em antioxidantes) e aspectos estruturalistas (o prazer da mudança para melhor, para uma imagem mais “cool” e mais integrada no mundo juvenil).

sábado, 13 de outubro de 2007

Publicidade vs Saúde

Na sociedade actual, manter um bom estado de saúde e preservar o bem-estar de forma a retardar o envelhecimento e aumentar a longevidade, constituem uma preocupação primordial. Consequentemente, a publicidade utiliza muitas vezes a linguagem da saúde para persuadir melhor o consumidor alvo, embora por vezes se faça propaganda de conceitos que podem ou não ter o resultado prometido, levando o consumidor à ilusão de um tratamento de saúde, caso consuma o produto referido pelo anúncio publicitário.

São várias as empresas a recorrer a este tipo de publicidade funcionalista, realçando as qualidades nutricionais e os benefícios para a saúde dos seus produtos, menosprezando o prazer que possa causar a sua degustação.

As estratégias usadas variam de acordo com o produto em causa, como por exemplo, no caso da Becel apela-se à saúde do coração; a Parmalat e a Mimosa apresentam uma secção de saúde, indicando os benefícios de cada um dos seus produtos e ainda, uma secção de cozinha com receitas, atraindo assim um público em particular, como as mães. Este tipo de publicidade funcionalista pode também ser observada no queijo Philadelphia, Alpro Soya, Benecol, entre outros produtos.

ESTRUTURALISMO ou FUNCIONALISMO? Uma questão de marketing

Num mundo onde a sociedade é constantemente invadida pelo marketing, só muito dificilmente não nos deixamos levar pela publicidade.

As estratégias publicitárias estruturalistas, jogam com o prazer, a diversão, a promoção de eventos (desportivos, passtampos ou viagens), maneiras de estar e de ser na vida (glamour, posição social), pois não têm bases nutricionais nem funcionalistas para sustentar o seu produto.

Em contrapartida, a corrente funcionalista, realça as qualidades nutricionais do produto que promovem saúde e bem-estar, em detrimento do menor prazer ou menor agradibilidade ao paladar que possam ter.

Contudo, um produto pode associar-se à saúde e ao prazer ao mesmo tempo, ou seja, ter características funcionalistas e estruturalistas.

Actualmente, a comunicação publicitária está adequada ao produto e ao público alvo. Pode ser feita de diferentes formas, mas sempre com o mesmo objectivo: cativar o público ao consumo!

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

"Se não faz bem, porquê consumir?"

Não parece ser um problema para grandes marcas de produtos sem benefícios de saúde, serem um sucesso de vendas! O esperado, seria que a maioria das pessoas pensasse: “se não faz bem, porquê consumir?” O seu segredo… está no cativar o público, associando o consumo do produto com formas de estar, maneiras de ser, sensações de prazer, diversão, etc. São grandes especialistas disso a Super Bock e a Magnum.

No
site da super bock deparamo-nos primeiramente com a frescura da cerveja. À medida que exploramos a página, a diversão é o que mais prevalece. A super bock disponibiliza grandes eventos nocturnos, jogos, passatempos, sorteios, concertos, até prémios ao melhor blog criado sobre a cerveja! Sobre o produto, “Ao ser bebida, a cerveja deixa na boca um conjunto de sensações ligadas à frescura, ao corpo, ao equilíbrio amargo/doce, que perduram e que fazem dela uma bebida rica e de aroma/gosto variado, característico de cada tipo de cerveja”. Depois disto, qualquer um sente-se aliciado.


Depois de ver a
página do Magnum 5 sentidos, tornou-se irresistível a tentação de provar um daqueles gelados! Não foi preciso um texto para provocar esta vontade, palavras para quê? Bastou-nos ver os vídeos. Eles realçam exactamente os nossos sentidos: a visão do chocolate derretido, o sabor a desfazer-se na boca, o som do chocolate a partir-se, a textura cremosa, e é claro o cheirinho tão bom do chocolate.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Porque será que se comunica tanto sobre alimentação?

A alimentação é a base para a sobrevivência de todos os seres vivos, surgindo assim a necessidade de comunicar sobre os alimentos.

O modo de comunicar foi-se alterando, acompanhando a evolução. Inicialmente, transmitiam-se conhecimentos sobre efeitos benéficos (ex. o uso de plantas medicinais para o tratamento de doenças) e efeitos nocivos (ex. alimentos venenosos causadores de doenças ou morte) dos alimentos na saúde.

Posteriormente, a evolução da ciência contribuiu para um maior conhecimento acerca dos alimentos, tornando mais credível a informação transmitida pelos meios de comunicação. Simultaneamente, permitiu o aparecimento de novos produtos alimentares adaptados ao novo estilo de vida (ex. cereais de pequeno almoço).

Actualmente, existe um maior acesso à informação sobre alimentação e saúde, facilitada pela televisão, publicidade, revistas e Internet. A forma de comunicar depende do produto e do público alvo, influenciando deste modo as escolhas do consumidor.

Hoje em dia comunicar sobre a alimentação não se restringe ao conceito de sobrevivência, mas também ao conceito de saúde e bem estar.